sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Estou de Volta!

Meus amigos do "Bonde do Dom"
Estou longe mas com o coração sempre perto.
Tenho a certeza de que em breve estaremos mais próximos novamente.
Sinto saudades de todos vocês sempre.
Eu estava lendo o texto abaixo e claro que lembrei de todos.
Estou de volta no BLOG.

Bom final de semana.

Beijos

Reynaldo



"Como dizia o poeta: “Quem tem um amigo
Mesmo que um só, não importa onde se encontre,
Jamais sofrerá de solidão.
Poderá morrer de saudades, mas não estará só”.
O tempo costuma passar rápido.
As pessoas chegam e já vão embora.
E deixam saudades, muitas saudades...
Os amigos mesmo a quilômetros de distância,
Tem o poder de nos fazer companhia
Pelo simples fato de nos lembrarmos deles.
Amigos possuem a fórmula mágica
De divinizar nossa existência.
Amigos têm a capacidade de unir os corações
Mesmo sem ver a faces.
Para os amigos a distância não existe,
Não existe nem mesmo a saudade...
Pois a saudade é dom de ser eterno no coração do outro.
Amigos andam de mãos dadas e curam as feridas uns dos outros.
Amigos são marcas eternas...
Amigos são anjos...
Anjos que não têm asas, nem sabem voar;
Mais possuem o grande poder de interpretar o nosso silêncio.
Amigos são como vocês que me deixa felizes
Pela simples dádiva da existência."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O PLANTÃO RP INFORMA...

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quinta-feira sua primeira lei, o histórico Ato Lilly Ledbetter, que promove igualdade de pagamento entre homens e mulheres. O tema é polêmico no Congresso americano e enfrenta oposição dos republicanos conservadores.
"É muito simbólico que o primeiro projeto de lei que assino fale de um dos princípios fundadores deste país; que somos todos iguais e que cada um pode perseguir a sua própria versão de felicidade", disse Obama, retomando um tema que marcou seu primeiro discurso após a posse. "Estas palavras escritas em um papel há 200 anos indicam o entendimento moral que temos que ter atualmente."
Lilly Ledbetter, que dá nome ao projeto de lei, é supervisora da fábrica de pneus da Goodyear Tire & Rubber, em Gadsden, Alabama. Ela processou a empresa por discriminação de pagamento pouco antes de se aposentar, após 19 anos de serviço. Ledbetter ganhava US$ 6.500 a menos que o supervisor com menor salário e alegou que foi decisão de seus supervisores que não ganhasse mais.
Em 2007, a Suprema Corte dos EUA votou, por 5 votos contra 4, por recusar o pedido de indenização de US$ 360 mil, alegando que ela demorou tempo de mais para iniciar o processo. A legislação americana afirma que os trabalhadores têm 180 dias a partir da discriminação para abrir um processo.
"Ela fez seu trabalho por quase duas décadas antes de descobrir que ganhava menos que colegas homens. Ela teve perdas de U$ 200 mil em salário e ainda mais em pensão e benefícios sociais, perdas com as quais ela arca até hoje", disse Obama, acompanhado por Ledbetter.
"Ela poderia ter ignorado [a diferença], ela poderia ter evitado toda a pressão e o assédio por levar adiante um processo. [...] Mas ela decidiu entrar em uma jornada de dez anos até a Suprema Corte e até chegar a este momento para efetivar a justiça que as pessoas merecem", continuou o presidente, que contou conhecer pessoalmente Ledbetter, que discursou na Convenção Democrata Nacional em 2008, que oficializou a candidatura de Obama à Casa Branca. Ao assinar a lei, Obama entregou a caneta a Ledbetter, como símbolo da sua conquista.
O democrata lembrou da história de sua avó, que trabalhava em um banco no Havaí e sustentava ele e sua meia-irmã. "Assino esta lei em honra a ela e mulheres como ela, como minha avó, que trabalhou no banco a vida inteira e mesmo quando atingiu o teto de vidro continuou indo para dar o melhor para mim e minha irmã", disse o presidente. "Para minhas filhas, para que elas tenham oportunidades que sua mãe e avós não imaginavam ter."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

QUARTA-FEIRA.... DE CINZAS...

Não vi os golfinhos na praia de Ipanema,
não posso acreditar que o Sarney vai ser novamente presidente do Senado,
não sei como libertar os corações das dores do amor,
não quero mais Marcelinho Paraíba no Flamengo,
não passa a minha dor de cabeça,
não consigo me livrar dos fantasmas,
não aguento mais as notícias da crise,
não encontro o que dizer para ajudar pessoas que amo,
não estou com vontade de trabalhar,
e pior...
não vou folgar no fim de semana.
Amigos, a vida tem desses momentos em que o não é maior do que o sim..
mas não me desespero...
quem sabe amanhã, sim, eu vejo os golfinhos ?
Ricardo

domingo, 25 de janeiro de 2009

Alô alô

Vocês só querem saber de praia, chope e festa, né?
Cadê a galera no blog?
Só Ricardo e eu que continuamos?
Alô, alô, Bonde do Dom!!!
Bia

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OBAMA AVISA

Versão carioca do lema do novo presidente dos States:

" YES, WEEKEND "

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A MENINA DA DECLARAÇÃO

Chovia. Estávamos todos juntos debaixo de uma marquise na rua Barão da Torre. A rua foi a ligação entre as duas turmas. Uma, formada por meninos e meninas que moravam na vila 100 ou próximo a ela. A outra, numa quadra logo depois, seguindo o fluxo da rua, onde eu passei a minha infância na casa da minha avó e vivia os primeiros anos da adolescência. A nossa turma era mais de meninos que durante muito tempo jogaram bola juntos, descobriram o prazer e os mistérios de uma mesa de botão, ouviram as primeiras canções do Beatles e começavam a sonhar com os encantos do sexo oposto... Adolescentes, alegres e esperançosos... Agora juntos numa única turma.

E estávamos todos ali, juntos, sentados num degrauzinho, esperando a chuva passar... Foi quando ela me chamou a atenção pela primeira vez. De joelhos, na frente do namorado, ela começou a fazer uma linda declaração de amor. Os dois formavam o casal que estava junto há mais tempo naquela época. Ela, com seus cabelos que escorriam lisos mas formavam cachos no final, dizia que amava e que queria ficar pra sempre com ele... Eu não era amigo dos dois. Não acompanhava o relacionamento de perto mas fiquei fascinado pelo belo momento romântico que estava vendo. Era a primeira declaração de amor, como aquelas do cinema, que via ao vivo, bem de pertinho... E, enquanto ouvia, ficava pensando se em algum dia eu teria um momento parecido na minha vida...

Infelizmente não tive a chance de desenvolver uma grande amizade com a menina da declaração.. Tivemos apenas aquela relação de turma, de encontros ao longo do tempo em festas e reuniões. Soube que ela se casou, não com aquele primeiro namorado. Teve dois filhos, descasou e novamente se casou. Enfrentou com muita coragem algumas dificuldades na vida. Sempre com muita energia, aliás, uma energia positiva que sempre iluminava os nossos encontros...

Nunca comentei a cena da marquise com ninguém ... Nem com ela. Uma pena. Acho que ela ia gostar de saber da história. Sei que ela sabia por uma amiga em comum que eu havia encontrado alguém que me faz viver momentos tão românticos como aquele... Uma cena que ficou pra sempre na minha memória da adolescência e domingo, como um velho filme clássico, passou de novo na minha tela, depois da notícia de que ela, a menina da declaração, perdeu a última batalha e partiu deixando saudade no coração da nossa turma da Barão...

Um beijo, Aninha.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tudo que falei era verdade...

O autor de "A Favorita", João Emanuel Carneiro, confirmou ter feito alterações em algumas das cenas finais que vazaram para a imprensa na semana passada. "Estamos averiguando quem passou as informações", contou ele, que disse ter ficado "chateado".

Ricardo é cultura !

abs

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

RELAÇÕES DE TRABALHO

Acabou de me acontecer uma coisa estranha. Quando me afastaram da chefia do Esporte Espetacular, em maio de 2007, eu recebi a solidariedade de muitas pessoas do departamento. Várias manifestações de carinho e de apoio. Não só pela pessoa que eu sou mas também por terem visto ou julgado que havia uma grande injustiça na maneira como tudo foi feito.

Mas algumas pessoas que falavam comigo constantemente sumiram. Não disseram nada. Simplesmente "desapareceram"... Confesso que foi difícil pra mim aceitar isso. Me doía muito perceber que durante quase 5 anos alguns falavam com o "chefe" Ricardo e não com a pessoa "Ricardo". Eu sempre ouvia histórias sobre isso mas, inocentemente, não imaginava que pudesse ocorrer comigo. Mas... aconteceu. E eu tive que amadurecer e crescer em cima dessa decepção. E vocês sabem que o crescimento do Bonde muito me ajudou a superar esses momentos, tanto do ponto de vista profissional quanto do emocional...

Mas uma dessas pessoas ficou no meu imaginário. Eu nunca mais a vi. Só no vídeo. Cheguei até a sonhar que estava dizendo pra ela o quanto tudo me doeu, o quanto o silêncio dela me machucou e (no sonho) ela pedia desculpas, lamentava, chorava, etc...

E hoje essa pessoa apareceu na Redação. E veio falar comigo como se fosse a coisa mais normal do mundo. Como se estivesse com saudade daqueles tempos, como se estivesse feliz em me ver bem... Caramba! Na hora em que ela começou a falar, eu fiquei desconcertado. Em poucos segundos, comecei a pensar no que deveria fazer, se deveria mandar a merda, se deveria não falar, se deveria criar uma cena... Mas...a tradicional educação me impediu. Cumprimentei-a. Sem entusiasmo. Mas também sem a indiferença que ela merecia. E ouvi a pergunta: Mas que projeto você vai tocar ? Normalmente, pela minha timidez, pelo meu jeito discreto, eu não diria nada...Mas veio um orgulho ferido, um "aprendizado político" de dizer algo expressivo e respondi na lata: os 40 anos do JN !

A pessoa respondeu - ah, que legal ! e vc vai fazer a diferença como sempre fez.... E ainda me disse que voltaremos a falar. Eu não respondi nada. Apenas sorri. E ela foi embora...

E eu fiquei com pensamentos me martelando a cabeça... sem a concentração devida para o trabalho ( espero recuperá-la já...) e questionando muito: Será que eu amadureci e aprendi a fazer o jogo de cena necessário nessas relações de trabalho ? E será que isso não significa que a minha essência foi mais uma vez dissolvida ?

A vida nos coloca nessas situações conflitantes. Pode ser uma bobagem de quem tem algumas dificuldades de lidar com a dureza das relações humanas... Mas espero refletir e aprender com mais esta. Neste momento, o meu sentimento é de tristeza...